Um dia antes do Natal aterramos nesta ilha perdida no meio do Atlântico. A partir do céu é fácil apercebermo-nos das maiores forças destas ilhas, o azul e o verde. A percentagem ínfima da área de construção torna cada ilha um mundo por descobrir. Conseguia-me imaginar a percorrer a pé os vários trilhos, passar por cascatas, apreciar o silêncio e os sons da natureza. Mas ao aterrar a minha irmã não me deixou muitas esperanças: "Sabes, é que o Inverno é difícil nas ilhas ... são poucos os que sobrevivem sem mazelas". E tinha razão. Esta ilha não é para os mais fracos, ainda não parou de chover desde o dia 24 de Dezembro. Hoje o dia parece um pouco melhor e vamos por isso aproveitar para conhecer alguns dos pontos-chave da ilha que valem mesmo a pena:
- Caldeira: uma cratera gigante rodeada por hortênsias azuis (flor tradicional da ilha) e uma vegetação exuberante. Desta zona, temos uma excelente vista para algumas zonas da ilha e também para a ilha vizinha, o Pico, dado que a Caldeira fica numa zona alta.
- Marina da Horta: uma das marinas mais famosas do mundo. Ao passear pela marina pode observar pinturas que são deixadas pelos donos dos barcos que chegam à ilha. Diz a lenda que é obrigatório deixar esta marca das paredes ou no chão da marina da Horta para garantir uma boa viagem de regresso a casa. A vista para a Ilha do Pico é de tirar a respiração.
- Capelinhos: local da erupção vulcânica de 1957/58. O farol que ali existia ficou bastante destruído com a erupção mas foi recentemente restaurado e transformado num "museu" que é local obrigatório de visita para ficarmos a conhecer melhor alguma da história da ilha.
Concluindo, o Inverno é difícil, a natureza está intacta, a comida é irresistível (disso falo num outro post) e estar com a família é o melhor de tudo :-)
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
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